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RazÔes Para Disciplina
9. Conduta desordenada que traga oprĂłbrio sobre a igreja.
11. Persistente recusa em reconhecer a autoridade da igreja devidamente constituĂda, ou em nĂŁo se submeter Ă ordem e disciplina da igreja.
CapĂtulo 11 - PĂĄginas 127 e 128
Cultos e Outras ReuniÔes
PrincĂpios Gerais
O apĂłstolo JoĂŁo declarou que “os verdadeiros adoradores adorarĂŁo o Pai em espĂrito e em verdade. Porque sĂŁo esses que o Pai procura para Seus adoradores” (Jo 4:23).
“Embora Deus nĂŁo habite em templos feitos por mĂŁos humanas, Ele honra com Sua presença as assembleias de Seu povo. O Senhor prometeu que, quando Seus servos se reunissem para buscĂĄ-Lo, reconhecendo seus pecados e para orar uns pelos outros, Ele Se reuniria com eles por meio de Seu EspĂrito. Mas os que se reĂșnem para adorĂĄ-Lo devem abandonar tudo que Ă© mau. Se nĂŁo O adorarem em espĂrito e em verdade e na beleza de Sua santidade, o culto serĂĄ sem valor ” (Profetas e Reis, p. 27 [50]).
Objetivo dos Cultos e ReuniĂ”es da Igreja – O objetivo de todos os cultos e reuniĂ”es Ă© adorar a Deus por Sua obra criadora e pelos benefĂcios de Sua salvação; compreender Sua Palavra, Seus ensinos e desĂgnios; comungar uns com os outros em fĂ© e amor; testemunhar de nossa fĂ© pessoal no sacrifĂcio expiatĂłrio de Cristo na cruz e aprender como cumprir a comissĂŁo evangĂ©lica de fazer discĂpulos em todo o mundo (Mt 28:19, 20).
ReverĂȘncia Pela Casa de Culto – “Para o crente e humilde, a casa de Deus na Terra Ă© como a porta do CĂ©u. Os cĂąnticos de louvor, a oração, a palavra ministrada pelos embaixadores do Senhor sĂŁo os meios que Deus proveu para preparar um povo para a Assembleia lĂĄ do alto, para aquela reuniĂŁo sublime Ă qual coisa nenhuma que contamine poderĂĄ ser admitida.
“Da santidade atribuĂda ao santuĂĄrio terrestre, os cristĂŁos devem aprender como considerar o lugar em que o Senhor Se propĂ”e a encontrar-Se com Seu povo. [...] Deus mesmo deu as instruçÔes para Seu culto, elevando-o acima de tudo quanto Ă© do mundo.
A casa Ă© o santuĂĄrio da famĂlia; e o aposento particular ou o bosque o lugar mais recĂŽndito para o culto individual; mas a igreja Ă© o santuĂĄrio da congregação. Devem existir aĂ regulamentos quanto ao tempo, lugar e maneira de adorar.
Nada do que Ă© sagrado, nada do que estĂĄ ligado Ă adoração a Deus, deve ser tratado com negligĂȘncia ou indiferença” (Testemunhos Para a Igreja, v. 5, p. 419 [491]).
Ensinar ReverĂȘncia Ă s Crianças – “Pais, exaltem o padrĂŁo do cristianismo na mente de seus filhos; ajudem-nos a envolver a pessoa de Jesus em sua experiĂȘncia; ensinem-nos a ter o maior respeito pela casa de Deus e a compreender que, quando entram ali, devem fazĂȘ-lo com o coração comovido, ocupando-se com pensamentos como estes: ‘Deus estĂĄ aqui; esta Ă© a casa Dele. Devo ter pensamentos puros e guiar-me pelos mais santos propĂłsitos. NĂŁo devo conservar em meu coração orgulho, inveja, ciĂșme, pressuposiçÔes, Ăłdio ou engano; porque estou na presença de Deus. Este Ă© o lugar em que Deus vem Se encontrar com Seu povo e o abençoa.
O AltĂssimo e santo, que habita na eternidade, me vĂȘ, examina meu coração e lĂȘ meus mais secretos pensamentos e os atos de minha vida’” (ibid., v. 5, p. 423 [494]).
Decoro e Quietude no Lugar de Adoração – “Quando os adoradores entram na igreja devem guardar a devida compostura e tomar silenciosamente seu lugar. [...] Conversas vulgares, cochichos e risos nĂŁo devem ser permitidos na igreja, nem antes nem depois das reuniĂ”es. Ardente e profunda piedade deve caracterizar os adoradores.
“Se faltam alguns minutos para o começo do culto, eles devem entregar-se Ă devoção e meditação silenciosa, elevando a alma em oração a Deus a fim de que a adoração se torne para eles uma bĂȘnção especial e produza convicção e conversĂ”es de outras pessoas. Devem lembrar-se de que estĂŁo presentes ali mensageiros do CĂ©u. [...] Se ao entrar na casa de adoração, o povo o fizesse com a devida reverĂȘncia, lembrando-se de que se acha ali na presença do Senhor, seu silĂȘncio resultaria em testemunho eloquente. Cochichos, risos e conversas, que se poderiam admitir em qualquer outro lugar, nĂŁo devem ser permitidos na casa em que Deus Ă© adorado. A mente deve estar preparada para ouvir a Palavra de Deus, a fim de que esta possa exercer a devida influĂȘncia e impressionar adequadamente o coração” (ibid., v. 5, p. 420 [492]).
Hospitalidade – “NĂŁo se esqueçam da hospitalidade, pois alguns, praticando-a, sem o saber acolheram anjos” (Hb 13:2). Toda igreja deve cultivar um espĂrito de hospitalidade, elemento essencial da vida e experiĂȘncia cristĂŁs. Nada Ă© tĂŁo mortĂfero para a vida de uma igreja do que uma atmosfera fria e formal que exclua a hospitalidade e o companheirismo cristĂŁo. Recepcionistas bem escolhidos devem dar as cordiais boas-vindas aos visitantes, os quais tambĂ©m podem ser saudados no momento do culto de adoração.
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“Nosso Deus Ă© um Pai amoroso e misericordioso. Os cultos a Ele dedicados nĂŁo deveriam ser vistos como uma atividade triste e cansativa. Louvar ao Senhor e desempenhar uma parte em Sua obra deve ser um prazer. [...] O Cristo crucificado deve ser o tema de nossas meditaçÔes, de nossas conversas e de nossas mais alegres emoçÔes. [...] Ao expressarmos nossa gratidĂŁo, estamos nos aproximando do culto das hostes celestiais. ‘Aquele que Me oferece sacrifĂcio de açÔes de graças, esse Me glorificarĂĄ’ (Sl 50:23). Cheguemos, pois, com reverente alegria perante nosso Criador, e com ‘açÔes de graças e som de mĂșsica’ (Is 51:3)” (Caminho a Cristo, p. 91 [103, 104]).
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Suprimento de Literatura no SĂĄbado – Em geral, o sĂĄbado Ă© o momento oportuno para que o secretĂĄrio do MinistĂ©rio Pessoal ponha literatura nas mĂŁos dos membros. MĂ©todos objetĂĄveis que desviem a atenção da verdadeira adoração e reverĂȘncia devem ser evitados.
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ReverĂȘncia no Lugar de Culto
Os cristĂŁos que apreciam a onipotĂȘncia de Deus, Sua santidade e Seu amor, sempre manifestarĂŁo um espĂrito de profunda reverĂȘncia por Deus, Sua Palavra e Seu culto. “A humildade e a reverĂȘncia devem caracterizar o comportamento de todos os que vĂŁo Ă presença de Deus” (Patriarcas e Profetas, p. 209 [252]). NĂłs reconhecemos que “a hora e o lugar da oração sĂŁo sagrados, porque Deus Se encontra ali” (Obreiros EvangĂ©licos, p. 178). Iremos Ă casa de culto, nĂŁo de maneira descuidada, mas no espĂrito de meditação e oração, e evitaremos conversação desnecessĂĄria.
Como pais, devemos instruir reverentemente nossos filhos como devem se comportar “na casa de Deus” (1Tm 3:15). A instrução fiel e a disciplina no lar, na Escola Sabatina e na igreja, no tocante Ă reverĂȘncia para com Deus e Sua adoração, farĂŁo muito para conservar a lealdade deles nos anos futuros.
Os pastores que sentem a santidade do serviço de Deus irĂŁo, pelo exemplo, instrução e conduta no pĂșlpito, promover reverĂȘncia, simplicidade, boa ordem e decoro na igreja.
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3. Forma do Culto (ver p. 133) – Ă medida que os participantes entram e se ajoelham, a congregação deve, com a cabeça inclinada, implorar a presença e a bĂȘnção de Deus. Um silĂȘncio reverente prepara o caminho para os exercĂcios que vĂȘm a seguir.
As duas partes principais do culto de adoração são:
a. A resposta congregacional em louvor e adoração, expressos em hinos, oração e ofertas.
b. A mensagem da Palavra de Deus.
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“Posto que tenhamos uma obra individual, e individual responsabilidade perante Deus, nĂŁo devemos seguir nosso prĂłprio critĂ©rio independentemente, sem tomar em consideração as opiniĂ”es e sentimentos de nossos irmĂŁos; pois tal proceder acarretaria a desordem na igreja. Ă dever dos pastores respeitar o discernimento de seus irmĂŁos; mas suas relaçÔes mĂștuas, assim como as doutrinas que ensinam, deveriam ser submetidas Ă prova da lei e do testemunho; se, entĂŁo, os coraçÔes forem dĂłceis, nĂŁo haverĂĄ divisĂŁo entre nĂłs. Alguns se inclinam a ser desordenados, e apartam-se dos grandes marcos da fĂ©; mas Deus estĂĄ atuando em Seus pastores para que sejam um na doutrina e no espĂrito” (Testemunhos Para Ministros, p. 29, 30).
Ă vista dessas consideraçÔes, fica evidente que o pĂșlpito deve ser reservado para a pregação das verdades da Palavra Sagrada e a apresentação de planos e estratĂ©gias denominacionais para o avanço da obra de Deus, nĂŁo de pontos de vista e opiniĂ”es pessoais (ver p. 36, 129-130).
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