Manual da Igreja 2022 - Capítulo 1 - Por que um Manual da Igreja? - Resumo

 Manual da Igreja - Capítulo 1 - Por que um Manual da Igreja?


Deus é um Deus de ordem, como é evidenciado em suas obras de criação e redenção. Consequentemente, ordem faz parte da essência de Sua igreja. A ordem é alcançada por meio dos princípios e regulamentos que orientam a Igreja em seus procedimentos internos e no cumprimento de sua missão no mundo. A fim de ser uma organização eclesiástica bem-sucedida no serviço do Senhor à humanidade, ela precisa de ordem, governo e disciplina. As Escrituras afirmam: “Tudo [...] seja feito com decência e ordem” (1Co 14:40)

Ellen G. White ressaltou tais necessidades em 1875: “A igreja de Cristo está em perigo constante. Satanás está procurando destruir o povo de Deus, e a mente de um só homem, seu discernimento, não é suficiente para se confiar. Cristo gostaria que Seus seguidores fossem unidos na qualidade de igreja, observando ordem, tendo regras e disciplina, e todos sujeitos uns aos outros, considerando os outros superiores a si mesmos (Fp 2:3)” (Testemunhos Para a Igreja, v. 3, p. 368 [445]).

À medida que a igreja crescia rapidamente ao redor do mundo, ela reconheceu, de maneira gradativa, no início do século 20, a necessidade de um manual para ser usado mundialmente pelos pastores e membros voluntários. Em 1931, a Comissão Diretiva da Associação Geral votou publicar um manual da igreja. J. L. McElhany, que mais tarde se tornaria presidente da Associação Geral, preparou o manuscrito, que foi publicado em 1932. 

A declaração de abertura do prefácio daquela primeira edição ressaltava que “tinha se tornado cada vez mais evidente a necessidade de um manual sobre o governo da igreja para estabelecer e preservar nossas práticas e regulamentos denominacionais”. 

Note a palavra preservar. Não se tratou de uma tentativa de criar e impor subitamente à igreja um padrão completo de regras de procedimentos. Ao contrário, foi um esforço, primeiramente, para preservar todas as boas ações adotadas ao longo dos anos e, então, acrescentar os regulamentos requeridos pelo aumento e complexidade crescentes da igreja.

O Manual da Igreja está dividido em dois tipos de material

O conteúdo de cada capítulo é de aplicação mundial, sendo aplicável a cada organização denominacional, congregação e membro

Reconhecendo a necessidade de alterações em algumas seções, material explicativo adicional – apresentado como guia e exemplos – aparece em forma de Notas no fim do Manual. As Notas possuem subtítulos correspondentes aos subtítulos dos capítulos e números de página do texto principal.

As normas e práticas da igreja se baseiam nos princípios das Escrituras Sagradas. Esses princípios, ressaltados pelo Espírito de Profecia, estão expostos neste Manual da Igreja. Devem ser adotados em todas as matérias relativas à administração e ao funcionamento das igrejas locais. O Manual da Igreja também define a relação existente entre a congregação local e a Associação ou outras entidades da organização denominacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Não deve ser feita nenhuma tentativa para estabelecer padrões de discipulado ou para criar ou tentar impor regras ou regulamentos para o funcionamento da igreja local que sejam contrários às decisões adotadas pela Assembleia da Associação Geral, as quais estão demonstradas neste Manual da Igreja.

As mudanças no Manual da Igreja, com exceção das Notas e das alterações editoriais, podem ser feitas unicamente com voto da Assembleia da Associação Geral, durante a qual delegados da Igreja mundial participam com voz e voto. Se uma igreja local, Associação, União-Associação ou União-Missão deseja propor uma revisão no Manual da Igreja, deverá submeter a proposta à instância institucional superior para conselho e estudo. Se aquela instância aprovar, submeterá a revisão sugerida ao nível hierárquico seguinte para avaliação adicional. Se os diversos níveis aprovarem a proposta, esta será levada diante da Comissão do Manual da Igreja da Associação Geral, a qual avalia todas as recomendações. Se essa comissão aprovar a revisão, prepara-a para ser apresentada ao Concílio Anual e/ou à Assembleia da Associação Geral.


Termos Usados no Manual da Igreja 

Igreja – Para fins de economia editorial e de impressão, a palavra “Igreja”, com “I” maiúsculo, é usada nestas páginas em lugar da expressão completa “Igreja Adventista do Sétimo Dia” e se refere à Igreja como organização, e não a uma igreja ou congregação local, com exceção de quando estiver indicado dentro da citação. Referências a uma igreja local também se aplicam de forma geral a um grupo organizado. 

Associação, Missão, Seção, Delegação, Campo, União de Igrejas – Para fins de economia editorial e de impressão, o termo “Associação” nestas páginas significa “Associação, Missão, Campo, Seção, Delegação ou União de Igrejas”, conforme o contexto indicar. Geralmente, cada congregação é membro da irmandade de igrejas conhecida como uma Associação, mas até que uma organização local alcance o status de Associação, de acordo com o Livro de Regulamentos da Associação Geral, ela pode ser identificada como uma Missão, Seção, Delegação ou Campo. Em algumas Divisões do mundo, uma União de Igrejas em um país em particular funciona como uma Associação em relação à igreja local e como uma União em relação a outras organizações denominacionais (ver capítulo 3, Organização e Autoridade). 

Pastor e Ministro – Na maioria das regiões do mundo, a Igreja usa o termo “pastor” para identificar um membro do clero. Esse termo é usado nestas páginas dessa forma, em lugar de “ministro”, a despeito das responsabilidades delineadas pela Associação local. O uso do termo aqui não tem a intenção de obrigar o mesmo uso onde o costume é usar “ministro”. Os pastores referidos neste manual são os designados pela Associação para supervisionar os interesses da igreja local ou de um distrito. 

Citações da Bíblia – Extraídas da versão Nova Almeida Atualizada, a menos que seja indicada uma versão diferente.

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