Ao dizer a um irmão que para julgar, ele precisa ser perfeito, a pessoa não está julgando o irmão que julga?
E ao mandar calar a boca por ter julgado, o irmão que afirmou que só os perfeitos podem julgar (tendo, portanto, julgado o julgador) não poderia ter falado
pois,
segundo seu próprio conceito, os não perfeitos não devem falar nada que pareça um julgamento, e o que mandou ficar quieto julgou o irmão e proferiu palavras contra ele.
Me parecem dois paradoxos:
nenhuma pessoa pode julgar e, portanto, o julgador não pode ser julgado por alguém pelos julgamentos que faz;
o não perfeito não pode falar, mas para alertar ou mesmo impor algo ao julgador, ele vai precisar falar (entendi que o "falar" do texto se refira também ao escrever).
Portanto, logicamente, parece que as duas falas se autodestroem.
Mas Jesus disse para julgar conforme a reta justiça, para reprender e até mesmo considerar como gentio e publicano quem persistir voluntariamente no pecado.
Paulo disse até mesmo para retirar o iníquo do meio, quando possível, e que se vamos julgar anjos, qual seria o impedimento para julgamento de problemas desta vida?
O ETERNO nos abençoe, sempre.
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